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Artigo

26.06.24

Agências de intercâmbio ou facilitadores da imigração? Uma fotografia dos brasileiros na Austrália

Autores: FALCAO, R.P de Q.

Veículo: XIV Seminário ANPTUR – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Turismo, 2017, Balneário Camboriu. Anais do XIV Seminário ANPTUR 2017.

Ano: 2017

Tipo: Resumo expandido em anais de congresso

Resumo: O presente artigo tem como objetivo evidenciar o negócio de viagens de estudos e intercâmbio como veículo facilitador para imigração. Para entender o fenômeno, realizou-se um estudo através de survey com 610 respondentes, complementada pela análise documental de 10 grupos do Facebook, que representam comunidades de imigrantes brasileiros que vivem na Austrália. O questionário foi disponibilizado nos mesmos grupos no período de outubro de 2015 à janeiro de 2016. Por outro lado, ao se analisar o mercado de intercâmbio, nota-se segundo o SEBRAE (2016), um crescimento de quase 600% em 12 anos, atingindo a cifra de 220.000 pacotes comercializados em 2015, por 1.085 agências de intercâmbio. Os dados da pesquisa, apontam para as atividades de estudo, como pós-graduação e inglês, aliada a viver em um local com qualidade de vida sendo os principais atrativos do país, não sendo também desprezível a questão do clima. Quando separados nas três questões do survey: “por que deixou o Brasil?”, “por que a Austrália o atraiu e qual o propósito na Austrália?”, verificou-se que os motivos relacionados a deixar o Brasil e ir para a Austrália estão concentrados nas questões da busca por melhor qualidade de vida. Dentre as razões para escolha da Austrália, as mais relevantes estão relacionadas às condições climáticas. Quanto aos propósitos na escolha da Austrália, eles estão fortemente ligados ao estudo, sendo a língua inglesa um vetor importante para a escolha. 79,8% da amostra saiu do país com o visto de estudante. Já em relação a cidade onde estão morando, Sydney desponta como principal destino (43,75%) seguido de Melbourne (17,6%), Brisbane (13,98%) e Perth (8,72%). Nota-se também um percentual significativo de indivíduos ‘“trabalhando e estudando” e “só trabalhando” (66,3% somando os dois). No entanto, 3% da amostra se declaram como empresários. 40% dos respondentes declaram querer ficar para sempre no país. Se forem somados aos que não sabem, esta cifra chega a 53,7% da amostra.

Confira o artigo completo AQUI.

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